sexta-feira, 18 de março de 2011

Escrever? Uma carta? Não, prefiro falar!

Não eu não prefiro falar.. rs, esse é o titulo de um texto que recebi por e-mail, muito bom.

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Por: Margot Cardoso

A comunicação escrita é o calcanhar de Aquiles de muitas pessoas. Afinal, fomos pouco estimulados e todos recordam, durante o ensino formal, o pânico que cercava uma redação. No trabalho, a elaboração de cartas, e-mails e relatórios repetem o drama. Na vida pessoal, o drama persiste: desde uma carta para o banco até outra para um amigo. Na busca do emprego também é comum a solicitação de currículo vir acompanhado de “carta do próprio punho”. E qual é a solução para a dificuldade? Aderimos ao modelo. Pegamos um padrão de carta e repetimos a fórmula. Há inclusive livros só com modelos de cartas. Este recurso – a cópia do modelo – é muito antigo. E o que é pior: a maioria das pessoas não atualiza a cópia do modelo. O mesmo estilo de carta do início do século continua circulando, principalmente no mercado de trabalho. Veja, por exemplo, há quantos anos não dizemos “mui respeitosamente”? Nem meu bisavô falava mais e, no entanto, ainda recebemos cartas com esta expressão arcaica.
Manuela Rodriguez, professora de Comunicação e de Espanhol, autora dos livros Manual de Modelos de Cartas Comerciais e Manual de Correspondência Del Mercosur, editados pela Atlas, e que acaba de lançar Comunicação & Objetividade (Editora STS), é especialista no assunto e afirma que a resistência na atualização das cartas ainda é grande. “Em muitas empresas a carta continua andando mal das pernas. Ainda há chefes que não aceitam a nova redação, simples, direta e objetiva. Eu mesma – através dos meus livros – já comprei muita briga, principalmente entre chefe e secretária e chefe e redator”, diz.
Concorrência com Caminha
Manuela, que ministra palestras, principalmente para secretárias, conta que o principal comentário é que elas desejavam que o chefe estivesse presente, ou então, que Manuela deveria fazer uma palestra especial para os chefes. O profissional quer se atualizar, escrever dentro de um padrão mais moderno, porém a chefia ainda está presa nos modelos do passado.
A professora tem uma coleção de frases descabidas, geralmente enviadas pelas suas alunas. Por incrível que pareça, ainda hoje encontramos cartas que procuram concorrer com Pero Vaz de Caminha, o autor da primeira carta escrita em português no Brasil.
Conheça algumas delas: “Sem mais, com estima e consideração receba um grande amplexo”; “No interesse de granjear sua simpatia, subscrevemo-nos . . .”, “Em anexo, junto à carta que segue hoje pelo correio, envio 3 notas promissórias . . .”; “Assim sendo, enviamos a presente proposta para lembrá-los da nossa existência e colocamo-nos mais uma vez ao seu inteiro dispor, firmando-nos mui, Atenciosamente”; “Nos desculpem por nossa longa carta, mas ela era necessária para mencionar todas as nossas propostas. (3 páginas)”. Atenção: todas as frases acima são verídicas.
Comece pelo início, vá até o meio e depois pare
“Uma carta comercial tem que ser simples e objetiva, como se você estivesse falando pessoalmente com o receptor. Ela tem que prender a atenção no primeiro parágrafo para que o leitor continue lendo”, diz a professora.
Manuela afirma que os formalismos e as palavras rebuscadas podem ser dispensados do começo ao fim. “O início da carta deve ser rápido e sem preparação; no meio, você deve expor claramente o motivo da carta, e o encerramento deve, basicamente, atender aos seguintes objetivos: levar o leitor a fazer aquilo que se deseja dele ou deixar boa impressão sobre o remetente, caso não se pretenda a ação do destinatário”, ensina.
E o traço para a assinatura? “Não é preciso, pois quem assina cartas já é bem grandinho, não precisa de traço para assinar. Apenas mencione: Atenciosamente ou Cordialmente, para terminar sua carta. Se tiver que agradecer, mencione: Gratos pela atenção”.
É proibido
Conheça alguns exemplos que você NÃO deve escrever nunca, em nenhuma carta, seja qual for o destinatário, de acordo com a professora:
1. “Venho por intermédio desta” ou ”Venho pela presente”.
Será que você pode vir por outra?
2. “Acusamos o recebimento de sua carta e passamos a responder”.
Se você está respondendo a carta é lógico que você a recebeu.
3. “Damos em nosso poder sua carta. . .”.
Não diga!
4. “É com prazer que comunicamos...”.
Tem gente que só sabe iniciar as cartas assim. Não é necessário ter tanto prazer para escrever uma carta comercial, a não ser que seja um evento especial, uma boa notícia, uma inauguração, etc.
5. “Limitados ao exposto somos com estima e consideração”.
Não é necessário ter estima nem consideração para fechar uma carta. Outra coisa: se você está limitado, não avise seu leitor.
6. “Sem mais para o momento...”.
Se você tivesse mais, diria na carta.
7. “Sendo o que se nos oferece para o momento, ‘subscrevemo-nos’, ou, ‘firmamo-nos’”.
Isto não se usa há mais de 20 anos. Não é necessário mencionar que você está firmando a carta, ela precisa ser assinada.
Aproveite e verifique o que pode e o que não pode ser usado:

Por intermédio desta informamos;                                 Nem informamos ou comunicamos
Servimo-nos da presente para comunicar;                    Pode ir direto ao ;assunto.
Levamos ao seu conhecimento;                                       Ir direto ao assunto.

Seguem em anexo . . .                                        Anexamos . . .
Conforme segue abaixo relacionado . . .            Relacionado a seguir . . .
Encontra-se em nosso poder . .                         Recebemos . . .
Tem esta o objetivo de solicitar . .                     Solicitamos . . .

domingo, 13 de março de 2011

As lições de um maestro

A vai-vai Ganhou o carnaval de São Paulo, o que nós administradores ou estudantes temos haver com isso?
A administradores.com em Dezembro publicou um ótimo artigo sobre o Maestro João Carlos, e com esse bobulho todo do Carnaval me lembrei e vou postar aqui agora.

Por: Simão Mairins
Grandes homens se fazem com grandes histórias. Prova disso é o maestro João Carlos Martins. Pianista desde os oito anos de idade, começou sua carreira nacional aos treze e, aos dezoito, já fazia apresentações internacionais. Aclamado como um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, ganhou fama pela destreza no piano, chegando a tocar 21 notas por segundo. Hoje ele é regente e dirige concertos no mundo todo, com sua Orquestra Bachiana Filarmônica e a Bachiana Jovem do SESI/SP, projeto de inclusão social que une, nos palcos, jovens de comunidades carentes a músicos profissionais.

Lendo assim, chegar ao sucesso parece ter sido simples. Entretanto, por trás das conquistas e da genialidade há uma grande história de superação. Ainda jovem, o maestro perdeu temporariamente os movimentos da mão direita, depois de uma queda em um jogo de futebol. Mais tarde, sofreu com uma síndrome causada pela repetição de movimentos. Como se não bastasse, uma agressão sofrida durante um assalto lhe comprometeu os movimentos de todo seu lado direito. Pouco depois de se recuperar e voltar a tocar, João Carlos recebeu dos médicos a notícia de que teria de passar por uma cirurgia que o impediria de tocar para o resto da vida. Sem se dar por vencido, o maestro passou a usar a mão esquerda para tocar. Mas, com algum tempo, esta também ficou comprometida por conta de outra doença.

Em conversa com a equipe da revista Administradores, o maestro João Carlos conta como superou tantas adversidades e se tornou um dos músicos mais respeitados do mundo. Ele fala ainda da inspiração em Bach, que teve uma história de superação parecida com a sua, e aborda temas importantes para a área de Administração, como liderança, trabalho em equipe e valorização de talentos.



Administradores - A sua vida foi marcada por diversos percalços, que sempre colocaram sua força de vontade à prova. Hoje, podemos ver que nenhuma palavra pode definir melhor sua trajetória do que superação. O que o senhor acredita ter sido fundamental para sempre dar a volta por cima?

João Carlos Martins - Eu acho que, de cada adversidade - pode ser a que atinge o físico ou a que atinge a alma - você tem que fazer uma plataforma para mostrar que na vida existe esperança. No momento em que você faz da adversidade essa plataforma, você está dando um exemplo para você e para uma multidão de pessoas que consideram a palavra adversidade como um fim de linha. Para mim, a adversidade é como o começo de uma jornada.

Adm - O compositor clássico Johann Sebastian Bach, que, desde cedo, aparece como a grande referência da sua carreira na música, assim como o senhor, precisou superar muitos desafios para chegar a seus objetivos. A história dele foi inspiração para a sua postura ao longo da vida? E o que Bach tem a nos ensinar?


JCM - Sem dúvidas. Aos onze anos de idade, Bach tinha que acender uma vela para ler partituras à noite, praticamente escondido do irmão mais velho, que foi quem passou a criá-lo (após a morte dos pais). Ele começou sua trajetória por volta dos doze, treze anos, indo para as cortes alemãs, para conseguir seu primeiro emprego. E foi aí, a partir dessas diversas cidades que percorreu, que ele fez toda a profecia da história da música dos dias de hoje. Bach foi uma pessoa que tinha humildade pra entender como a corte funcionava, mas, ao mesmo tempo, ele tinha certeza de que deixaria um legado para a humanidade. Tenha certeza de que, daqui a mil anos, a música de Bach ainda vai ser o centro do universo de toda música no mundo, porque ele foi a origem. Se você pegar o jazz ou a música dodecafônica de hoje, você vê o dedo de Bach. Baseado na humildade e na genialidade que Deus lhe deu, ele mudou toda a história da música do Ocidente.

Adm - Como maestro, o senhor garante a harmonia do trabalho conjunto de dezenas de músicos. O que um líder da música tem a ensinar a um líder da Administração de Empresas?

JCM - Eu digo sempre que a música é a régua do mundo. Se um governo vai bem, se uma empresa vai bem, se uma federação vai bem, todo mundo fala que funciona como uma orquestra. Se um presidente, um governador acha que existe uma campanha contra ele, ele fala que há uma orquestração. Se um time de futebol joga bem, todo mundo fala que está jogando com música. E isso não é uma terminologia que se usa somente no Brasil. Então, se numa empresa você vê que todos os departamentos estão se ajudando, você diz que é uma empresa que trabalha com harmonia. Você tem na orquestra o exemplo de uma empresa que, se todos não funcionarem em razão de um ideia, em razão de um objetivo, se todos eles não tiverem uma meta objetiva, a empresa acaba, aos poucos, perdendo a sua razão de ser. Você não pode ter um departamento de marketing que, por exemplo, fica jogando contra o financeiro, ou um presidente que não é um maestro capaz de criar harmonia entre os departamentos. Não adianta um querer se destacar por vaidade pessoal, se todos não trabalharem em conjunto. Isso você pode entender por um time de futebol. Se um jogador só pensar individualmente no seu ego e quiser fazer tudo sozinho, ele pode ser o maior craque do mundo, mas não vai funcionar. Ele, mesmo sendo uma pessoa genial, tem que trabalhar harmonicamente com o resto do time. Por isso eu digo que uma orquestra é um exemplo para uma empresa, para um governo, para uma federação, para uma delegação esportiva, para tudo. Porque uma orquestra é símbolo de harmonia.

Adm - O senhor ministra em todo o país a palestra "Tocando uma Empresa", voltada tanto para líderes quanto para colaboradores. Qual a sua principal mensagem?

JCM - Eu procuro fazer a palestra mostrando, exatamente, que uma empresa tem que ser dirigida não só racionalmente, mas também com o coração. Porque se você pensa só pelo lado racional em uma empresa, você perde o lado humano. E se você só tem o lado humano, você perde o lado racional. Os dois têm que estar juntos. Isso acontece na música. Se você toca simplesmente de uma forma cerebral e racional, você não consegue chegar ao coração das pessoas. E se você só toca na base da emoção, você pode pecar pelo perfeccionismo. Então, no fundo, tudo funciona se a razão e o coração estiverem juntos na hora de traçar objetivos.

Adm - Atualmente, o senhor realiza um importante trabalho de inclusão social com a Bachiana Jovem do SESI/SP, unindo músicos profissionais a jovens iniciantes de comunidades carentes. Qual o segredo para extrair das "pedras brutas" o talento necessário para formar um grupo admirado?

JCM - A minha frase é a seguinte: é preciso ter a alma de um poeta e a disciplina de um atleta. Tendo esse pensamento, aquele jovem vai, antes de tudo, ter a sensação de que nada vai acontecer no seu futuro se a disciplina e a emoção não estiverem presentes. E, dessa forma, o jovem não está se tornando, simplesmente, um músico. Ele está, também, se tornando um cidadão. Não adianta você ser um músico genial e, como cidadão, não ter a sua responsabilidade social com o país. Nós estamos hoje já com cerca de 1.500 crianças, em treze núcleos, nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. E formei também uma orquestra com quarenta e cinco jovens e vinte profissionais, sendo que esses quarenta e cinco jovens estão comigo a cerca de quatro ou cinco anos. Então, eu acredito que a música – que hoje já é o principal instrumento de inclusão social nos países asiáticos – vai alcançar essa mesma posição na América do Sul e no Brasil. 

A entrevista com o maestro João Carlos Martins foi publicada na edição de lançamento da revista Administradores, em dezembro de 2010.

sábado, 12 de março de 2011

O Primeiro Passo para o Sucesso de Pequenas Empresas

Enquanto não termino a segunda parte do curso de DP, segue um artigo que eu fiz sobre os 5 S.

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5 S’s derivam de cincos palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke, que significam nessa ordem: descarte, organização, limpeza, higiene e ordem mantida. A essência dos 5 S’s é evitar o desperdício, valorizar a saúde e ter organização e disciplina, foi o objetivo do Japão na década de 50 após 2ª Guerra, que reconstruíram o país e se tornaram a grande potência que são hoje. Essa é uma filosofia de vida que deveríamos adotar em nossa casa e trabalho. Para que uma empresa tenha qualidade deve se começar com o programa de qualidade (Filosofia de qualidade) dos 5 S’s. São sensos simples que toda organização deveria usar, o primeiro deles é o de Descarte, senso de arrumação ( Seiri), é o 1º estágio, que organiza e separa o que usado do que não é reciclar o que pode ser reciclado, remanejar algo para outra área que necessita mais, em fim selecionar o que é útil e dar fim ao inútil, remanejando, doando ou concertando. Pós selecionar e remanejar os objetos são hora organizar (Seiton), encontrar um lugar para cada coisa e manter tudo no seu devido lugar e verificar se um objeto inútil para algum setor pode ser útil para outro. Logo depois vem a limpeza com o Seiso, que é o senso de respeito aos objetos, agora que apenas o útil permaneceu, deve se zelar os materiais que ficaram. Logo depois vem o que pode parecer sinônimo da limpeza que é a Higiene, porém não é a higiene (Seiketsu) melhora a qualidade de vida e a prática de tudo que se adquirir e os cuidados com a saúde, beleza e bem estar, uma pessoa saudável produz mais, uma pessoa de bem com a vida e feliz também é mais produtivo. Por ultimo e mais importante a ordem mantida (Shisuke), é o controle em se manter tudo o que aprendeu aperfeiçoar e se comprometer com as novas regras para que todo o processo desenvolvido não se perca. O Objetivo dessa pesquisa é mostrar o quão importante é desenvolver a pratica dos 5 S’s em uma empresa e o quão fácil é que consigam introduzir esse sistema de qualidade que tem tudo para ter sucesso, pois a base de tudo é a organização. Essa pesquisa teve base em cursos sobre o assunto que é oferecido gratuitamente pelo SEBRAE e de fácil acesso a todos.





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terça-feira, 8 de março de 2011

DEPARTAMENTO PESSOAL (Part I)

O Assunto de Departamento Pessoal e Legislação muito me interessa,  não tenho ainda experiência pratica, mas fiz algumas matérias na faculdade e alguns cursos que puderam me ajudar a ter alguns conhecimentos e irei compartilhar aqui.
Materias: Gestão de Pessoas I e II, Direito Publico e Privado.
Cursos:
Rescisão de Contrato de Trabalho ( Profº Fabio Nakano)
Departamento Pessoal (Cursos 24 horas, Dezembro de 2010)
Administração de Departamento Pessoal (Sebrae, Fevereiro de 2011)

Departamento Pessoal  è Pessoas:  Recrutamento, Seleção, Treinamentos, Testes...
è Técnica: Legislação,cálculos...

Departamento Pessoal: Técnica.
Livro registro:
Não precisar ser só aquele livro compro em papelaria ou as fichas registro, pode ser em sistema digital mesmo, com os dados do funcionários,fotos, função, salário, desde que o sistema seja homologado pelo ministério do trabalho se não de nada adianta quando houver fiscalização. Quantas empresa não usam ainda aqueles velhos livros né, estamos na era digital, e a empresa tem de progredir também.
Contrato de Experiência:
Há alguns mitos, pois o contrato de experiência é de até 90 dia prorrogáveis uma única vez, e algumas pessoas pensam que sempre é de 30/90 obrigatoriamente,mas pode ser de varias formas. Ex: 10-80, 30-60... ou até menos que 90, pode ser de apenas 30 dias,de  30-30...
Livro de Inspeção de Trabalho:
Empresas de Médio e grande porte precisam ter o livro mas não precisa ter registrado nas delegacias regionais de trabalho, é bom ter para que seja feita todas as anotações de possíveis fiscalizações em um único lugar,pois anotações em folhas estão sujeitas a extravios e tudo na empresa é bom se ter organizado por questões gerenciais e de organização mesmo.
Quadro de horário:
Microempresas e Pequenas estão dispensadas de afixar quadro de horário, mas é recomendável para evitar mal entendidos entre funcionários e empresa.
Livro ou relógio de ponto:
Empresas com mais de 10 funcionários é obrigado e empresas menos de 10não é obrigatório, no entanto mais  uma vez volto a falar que é recomendável tudo e qualquer documentação para evitar aborrecimentos.
Demissões:
A dispensa remunerada quanto sem justa causa é a melhor solução para a empresa,pois é complicado a empresa demitir e  o funcionário continuar trabalhando, podemos imaginar que o trabalho não serão mesmo e dependendo da conduta da pessoa pode atrapalhar a empresa ou pegar informações valiosas, é melhor pagar e dispensar do que ter danos maiores.
CAGED:
Até o dia 7 de cada mês a empresa que houve alteração no seu quadro de funcionário deve informar no site http://www.caged.gov.br/


Direito Judicial:
Diferente de outros ramos do direito no Trabalhista sempre o ônus da prova é do réu. No caso a empresa tem que ter as provas, tudo que a empresa pode se precaver será melhor, pois em casos judiciais ela vai ter que apresentar as provas materiais e não o funcionário que é quem irá acusar,no caso isso não é obrigação mas  é uma questão de se precaver de possíveis transtornos por falta de documentação que não é obrigatória. Isso se dá ao fato do funcionário ser desfavorecido financeiramente comparado a empresa que tem uma poder aquisitivo maior. Então tudo que fizermos na empresa temos que pensar  “caso o colaborador entre com processo, como devemos nos precaver?” Lembrando que o administrador responde pela empresa.


Continua.... ainda vou falar mais da parte técnica e Humana



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Viver em Sociedade

Estava eu hoje relendo minha VOCE S/A de Dezembro e não havia lido o Papo de Líder, Simplismente AMEI o artigo do Eugenio Mussak sobre viver em sociedade e a Intolerancia com o desrespeito, não consigo tolerar pessoas que atendem o telefone no meio de uma reuniao, conversa ou em sala de aula, pessoas que escultam musica ALTA no trabalho e acham que não atrapalham ninguem, pessoas que se metem em conversas, que mudam o assunto de algo importante para algo futil, acho o respeito fundamental para se VIVER EM SOCIEDADE. Segue abaixo o Artigo do Eugenio Mussak.


"Ando preocupado com minha conduta perante as demandas da vida em sociedade. Por quê? Porque viver em sociedade – na empresa, no condomínio, no aeroporto, no clube, na rua – requer duas qualidades fundamentais: respeito e tolerância, e acho que ultimamente tenho perdido um pouco da segunda.
Do ponto de vista da ética das relações, respeitar tem o significado de não se apropriar do que é do outro, seja um valor material, seja um valor imaterial. Respeitar significa “lançar um novo olhar”, ou “olhar duas vezes” antes de tomar uma atitude. Eu procuro fazer isso: olho e penso duas vezes antes de falar, tocar, entrar, interferir. Respeito é bom e todo mundo gosta, diz o sábio ditado.
E tolerância significa que devemos respeitar o outro que, de alguma maneira, é diferente de nós. Devemos, sim, respeitar raça, religião, origem, posição social, preferência sexual, time, qualidades do âmbito pessoal. Até aqui, tudo bem, continuo me enquadrando dentro da categoria dos tolerantes. Só que tenho andado menos tolerante com quem não tem compromisso com a primeira qualidade: o respeito. Ando sem paciência, confesso, com coisas assim: um sujeito utiliza o celular no restaurante e fala tão alto que poderia dispensar o aparelho para ser ouvido pelo outro; o avião pousa, os passageiros esperam o desembarque no corredor e alguém resolve colocar a mochila nas costas exigindo contorcionismo de quem está atrás dele; numa reunião, um executivo faz seu discurso, mas, quando os outros estão falando, ele aproveita para acessar seu smartphone;o e-mail, mesmo com o sinal de alta prioridade, leva dias para ser respondido; o fanático por techno music tem certeza de que todos na rua apreciarão a potência do som de seu carrão. Sintomas de uma sociedade que tem a doença do desrespeito.
Tolerância é uma forma de respeito, sim, mas a tolerância com o desrespeito perde sua essência. Uma sociedade assim desrespeita a si mesma, banaliza a educação, embrutece as relações, diminui seu valor e compromete seu futuro. E tudo começa nos pequenos atos, que se replicam nas grandes decisões."
Por: Eugenio Mussak
Fonte: revista Você S.A. (Editora Abril), ed. 150 (Dez./2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Liderança e Gestão Intermediária

Olá, hoje vou posta uma resenha que fiz para um menino do II periodo de Administração.

Em seu artigo “Liderança e Gestão Intermediária” Eliana Pessoa dá condições para se refletir sobre o que é realmente liderança e o que esse novo milênio exige e espera de um líder. O Perfil de liderança deve está de igual para esse novo momento em que vivemos em momento de mudanças rápidas e grandes inovações. Baseado nas grandes teorias gerenciais e de liderança Eliana apresenta um modelo referencial de atuação da gestão intermediária.
Cada Pessoa é única no mundo, cada um tem um temperamento e um estilo, alguns são de difícil entendimento, por isso não é fácil lidar com cada comportamento.
O Artigo contribui pra podermos compreender melhor o estilo de liderança que o novo milênio precisa ver a responsabilidade do líder, a dimensão dessa liderança intermediaria e ver a evolução de cada conceito da liderança. Muitos autores contribuíram para essa evolução, Eliana cita CHIAVENATO falando do século XX como o século da administração, ela fala também da Teoria Clássica onde o líder deveria apenas atingir os objetivos da organização, não havia preocupação no trabalhador, a Teoria das Relações Humana, onde o líder focava nas pessoas para poder atingir os objetivos. A Teoria X de MacGregor onde ninguém é maduro ou bom suficiente para ter autonomia, veio também a Teoria Y onde o próprio MacGregor se contradiz, dizendo que os colaboradores devem sim ter autonomia. Nessa evolução veio também a Teoria Estruturalista onde o líder é flexível, já o líder da Contigencial identifica cada atitude que deve tomar para cada situação diferente.
A liderança evoluiu de um estilo autoritário par aum democrático, que motiva o colaborador , valoriza os valores humanos e descentraliza o poder.
CRAINER(2000) de maneira muito oportuna divide as escolas nas seguintes categorias:
  • Teoria do Grande Homem: predominantes no final do século XIX e início do
século XX, Um líder já nasce com habilidades de um líder, são exaltador como heróis.
  • Teoria do Traço: ainda uma teoria atual, que consiste em identificar os traços
de personalidade de grandes homens, considerados líderes para propiciar o
desenvolvimento do líder. Algo mais teórico e não muito eficaz.
  • Teoria do Poder e da Influência: Não da força aos trabalhadores, e o poder está na mão apenas do líder.
  • Teoria Behaviorista: ressalta o que fazem os líderes e não as suas
características.
  • Teoria da Situação: destaca a liderança como específica em cada situação, ao
invés de um tipo especial de personalidade.
  • Teoria da Contingência: é uma evolução da teoria situacional e busca
selecionar as variáveis associadas à circunstância as quais melhor identifiquem
o estilo de liderança mais adequado a cada situação.
  • Teoria Transacional: ressalta o relacionamento entre líderes e seguidores.
Analisa os ganhos mútuos da troca, do líder oferecendo recursos ou
recompensas em troca, do compromisso dos seguidores ou da aceitação da
sua autoridade, por exemplo.
  • Teoria da Atribuição: adiciona uma maior importância dos seguidores,
“concentrando-se nos fatores subjacentes à atribuição de liderança a um
determinado fator”
  • Teoria da Transformação: Pensa no líder com um visionário inovador e auto-suficiente.

Mas Afinal o que é liderança?
Eliane usa conceitos de grandes autores como de Kets de Vries que fala de alguns traços comuns e importante para os lideres que são: consciência, energia, inteligência, domínio, autocontrole, sociabilidade, abertura a experiências, conhecimento da relevância de tarefas e estabilidade emocional. Cartwright e Zander afirmam que “a liderança é vista como a realização de atos que auxiliam o grupo a atingir seus resultados preferidos”.
Peter Drucker (1997) ressalta que: “Em crise não há liderança partilhada,quando o barco está afundando o capitão não pode convocar uma reunião para ouvir as pessoas, tem de dar ordens. Esse é o segredo da liderança partilhada: saber em que situações deve agir como chefe e em que situações atuar como parceiro”. Para ele “a tarefa do líder é desenvolver líderes”, pois toda empresa necessita deles, ainda que muitas negligenciem o seu desenvolvimento. Eliane usa conceitos de  vários outros autores para definir liderança, esses a cima são apenas alguns, observamos que em geral os autorias possuem a visão de que o líder dever interagir as necessidades individuais com as da organização.
Em uma definição minha Liderança assim como Administração é a Arte de administrar pessoas e organizações, é fazer as pessoas fazerem as coisas achando que o fazer por querer mas na verdade inconscientemente faz por obedecer uma ordem do líder.
Segundo a autora o líder expõe-se e conduz. A liderança não pertence apenas ao líder. Para que ela haja, é necessário adesão ao líder. Deve existir inter-relação entre a visão e as ações do líder com as necessidades e desejos de um determinado grupo e época.
O século XXI remete a uma grande reflexão sobre a maneira pelas quais as organizações devem ser administradas, por causa das constantes mudanças e turbulências do cenário atual. As principais forças que estão interferindo na gestão das organizações: a mudança da estrutura demográfica, o avanço tecnológico, o processo de globalização, a preocupação com o meio ambiente e o impacto das mudanças governamentais na sociedade. Na atual sociedade do conhecimento, as empresas capazes de se renovar continuamente através da inovação em estratégia, produtos, processos, relacionamento humano e conexão com a sociedade, definitivamente obterão amplas vantagens competitivas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Valorização do Colaborador!

Olá, para iniciar esse blog, vou postar uma noticia que acabo de ler na minha EXAME ed. 980 de 17/11/2010.

"A Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, economizará 20 milhões de dólares neste ano com a adoção de medidas sugeridas por seus funcionários. A empresa tem um programa que incentiva os empregados a enviar sugestões que cortem custos, aumentem a segurança do trabalho ou ajudem na preservação do meio ambiente. As ideias aproveitadas recebem prêmios que vão de bola de futebol a 10 000 reais em dinheiro. Desde o início deste ano,5 000 propostas já foram aproveitadas pela Embraer. Uma das que geraram maior retorno foi o deslocamento de estoque excedente de peças da fábirca para centros de maios demanda. O custo de execução doi de 7 000 Dólares e a economia gerada já passa de 1,5 Milhão de dólares."  Revista Exame 17/11/2010.

Fico encantada quando leio essas noticias, pois a minha realidade de que vive no interior de Rondônia não há essa valorização, claro que estamos falando de uma grande potencia que é a Embraer, mas é muito bom saber que há empresas que sabem que valorizando as ideias dos colaboradores a empresa pode ganhar muito mais, imagino que o colaborador tem uma abertura boa para sugestões e ele é a melhor pessoa para sugerir algo, pois é ele que está realmente vendo o que acontece, o que é necessário na empresa.